Algumas pessoas estão sempre no meio da curva de distribuição normal.
Pegue numa qualquer população, de qualquer parte do mundo e meça seja o que for, e o modo como essa população se distribui segue sempre a curva normal perfeita. Esquisito? Nada disso. É normalíssimo.
Veja a altura, por exemplo. Há uns quantos pequenotes, como um jóquei e umas quantas torres como os basquetebolistas, mas quase toda a gente se agrupa no meio da curva.
Uma coisa é estar dentro da média em termos físicos, mas a curva de distribuição normal também se aplica ao esforço, à atitude e às aptidões. Até se aplica à energia e criatividade das organizações. Há umas poucas, em ambas as extremidades da curva, mas a maior parte acaba por ficar no meio.
Será que estas pessoas e organizações escolheram essa posição, ou acabaram por ir lá parar?
Sabemos que os atrasados acabam por ser varridos de todos os mercados.
As organizações que se atrasam em relação aos novos produtos dos concorrentes, assistem ao declínio das suas vendas. Os indivíduos que não são suficientemente enérgicos, correm um risco maior de ser despedidos.
O que mais fascina na curva de distribuição normal, é o facto de algumas pessoas e organizações gravitarem naturalmente em direcção a uma determinada parte da curva. Algumas pessoas, por exemplo, andarão sempre uns passos à frente do grupo, qualquer que seja o andamento deste. Algumas empresas satisfarão sempre as encomendas um pouco mais depressa do que as outras, seja qual for a média no sector.
Por conseguinte, o segredo não está em esperar que o sector mude, antes de você mudar o seu posicionamento na curva. O segredo está em mudar a sua localização instintiva na curva. Se se habituar a ser excepcional, é provável que se mantenha assim.
Relembre: Fazer bem e bem feito, tudo, mas tudo o que fazemos!
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quarta, 08 agosto 2012 00:00
A curva de distribuição normal
Publicado em
Não seja perfeito, seja notavel